30 outubro 2014

As coincidências

Cada gestação é muito diferente da outra.
E dizem que uma gestação de menino é também mais diferente ainda de uma gestação de menina.
Concordo!
Minhas mudanças físicas, minhas dores, medos e preocupações nessa gestação foram totalmente outras.

Mas no final das contas muitas coisas foram exatamente iguais.
Coincidência ou não, vale registrar aqui, pois no mínimo é bastante interessante.
Vejamos:

Nas 2 gestações eu tive rompimento da bolsa.
E o rompimento foi exatamente 5 dias antes da data marcada da cesárea.

Ambas cesáreas aconteceram com 38 semanas e 5 dias.

Ambos nasceram no dia da mudança de lua.

Tive meus 2 filhos no mesmo hospital, por opção, mas o interessante é que o quarto coletivo foi o mesmo.
E mais interessante ainda é que a cama era a mesma.

Tive dificuldades na amamentação na primeira e nessa segunda vez também.

Muitas coisas iguais...
Tantas outras diferentes...
Mas o amor é exatamente o mesmo.



24 outubro 2014

Como evitar o ciúmes com a chegada do irmãozinho

Hoje eu venho falar sobre a reação da minha filha de 3 anos com a chegada do irmãozinho.

Já tinha colocado AQUI sobre a minha preocupação com relação a isso.
Se você leu o post percebeu que fizemos de tudo, desde a descoberta da gravidez, para que ela se sentisse parte do processo e o ciúmes naturalmente normal fosse amenizado através dessas pequenas ações, muitas vezes insignificantes para uns e outras vezes exageradas para outros.

Estou aqui para relatar que deu e está dando resultado tudo o que fizemos.

Beatriz é naturalmente uma menina carinhosa, meiga e preocupada com os outros.
Porém, após o nascimento do Lucas ela se superou.
Está se mostrando uma irmãzona, sempre disposta a ajudar e cheia de dengos com o irmãozinho.

O que de fato fizemos para que ela aceitasse numa boa a vinda de mais um membro na família?

- Contei pra ela sobre a gravidez assim que vi os 2 risquinhos no palitinho.
- Levamos ela em praticamente todas as consultas e na maioria das ultrassonografias.
- Fizemos as compras do enxoval com ela junto.
- Sempre que aparecíamos em casa com algum item para o enxoval dele entregávamos algum presentinho pra ela também.
- Sempre conversávamos com ela explicando qual seria o papel dela como irmã mais velha.
- Encorajava as conversas e carinhos com a minha barriga, até se tornar algo espontâneo.
- Compramos alguns presentinhos bem baratinhos e deixamos separados para quando alguém viesse visitar o Lucas entregasse um desses presentinhos pra ela.
- Quando ela veio nos visitar no hospital combinei com o meu marido para ele ir num canto do quarto com o Lucas, de modo que quando a Beatriz chegasse não os visse e viesse diretamente até mim. Só depois de eu abraçá-la, beijá-la e dizer que estava morrendo de saudades é que chamei meu marido que trouxe o Lucas pra apresentar pra ela.
- Após ela conhecer o irmãozinho entregamos a ela o Teddy pink, dizendo que foi o Lucas que trouxe de presente pra ela.
- Compramos um bebê menino, com pintinho e tudo, e quando chegamos do hospital entregamos pra ela dizendo que o meu médico tinha mandado um bebê pra ela.
- Nas trocas de fralda, banhos e hora de mamar se ela está por perto sempre peço pra fazer alguma coisa, como por exemplo jogar a fralda suja no lixo, pegar o lenço umedecido, buscar o paninho (cheirinho).

Não me arrependo de nada que fiz.
Ao contrário, agradeço a Deus por tudo ter dado tão certo e por ver nitidamente esse amor que ela já sente por ele.

É lindo ver ela chegando da creche no final da tarde e vindo em minha direção perguntando onde está o Lucas. Aí ela pede se a mão dela está suja. Digo que sim. Ela vai lavar, volta toda feliz e enche o Lucas de carinho e beijos.

De manhã quando ela acorda vem direto pro meu quarto pedindo pelo Lucas, e fica lá com a gente, namorandinho, por horas...

Pede pra pegá-lo no colo.
Diz pra não fazermos barulho pois ele está dormindo.
Pega a chupeta dele delicadamente pelas bordas, pede se está limpa e se pode dar pra ele.

Tenho certeza de que meu filho tem a melhor irmã que poderia ter e que serão grandes amigos.


 Primeiro contato ainda no hospital

Depois quis pegar ele no colo

Logo que chegamos em casa do hospital





13 outubro 2014

Aniversário de 3 anos em casa - Tema Peppa Pig

Dia 04, sábado passado, foi dia de comemorar o aniversário de 3 anos da minha princesa.
Resolvi fazer em casa pois estava no 10º dia do pós parto.
Apesar disso organizei tudo do jeito que imaginei fazer.
Estava sem dores, mas evitei me esforçar, então tive ajuda da minha mãe, cunhada, irmão e marido.
Ficou simples mas bem fofinho.
E o tema? Não tinha como ser outro senão a Peppa Pig.
Mas evitei fazer aquela decoração carregada no tema. Usei o tema apenas na mesa das crianças e alguns poucos detalhes na mesa dos doces.

Mesa dos doces


Lembrancinhas








Família completa

 A cama elástica como sempre fazendo sucesso!


Fazer festinha em casa é bem mais tranquilo, principalmente porque a organização pode começar a ser feita alguns dias antes. Eu por exemplo comecei a arrumar tudo na quinta feira, aí no sábado início da tarde ficou faltando apenas colocar as comidas em seus devidos lugares.
Se a gente aluga uma casa de festas no máximo podemos arrumar tudo na noite anterior, o que gera stress e requer a ajuda de muitas pessoas.

Bom, gostei do resultado final e o que mais importa é que minha filha se divertiu muito.

Espero que vocês tenham gostado também.

08 outubro 2014

Relato de parto - parte 2 de 2

Se você não leu a parte 1 clique AQUI

Então assim que a anestesia pegou eu relaxei.
Meu médico conversou comigo, disse pra eu ficar tranquila que tudo ía dar certo.
Eu sabia que ía dar!

Jonas entrou na sala e ficamos ali, juntos, esperando.
Cheiro de queimado.
Nada de dor, de desconforto. Só o silêncio.
De repente uma pressão, um mexe-mexe que eu já conhecia.
Demora...
Aí o médico diz que está fazendo tudo com muito cuidado e delicadeza pois meu útero estava fino como um papel.

Médico fala:
Jonas, quer ver o Lucas nascer?
Então o Jonas se levantou e olhou por cima do pano, e viu nosso filho vindo ao mundo.
Não chorou na hora, só alguns segundos depois, que pra mim pareciam uma eternidade.
Médico aproxima o Lucas do meu rosto, sem cortar o cordão umbilical e eu dou um beijo e um cheirinho nele, que pára de chorar na mesma hora.

Lucas nasceu às 20h57, pesando 3k505g e medindo 50 cm.
Apgar: 9 / 9

Em seguida trazem ele pro meu colo e soltam um dos meus braços pra eu poder abraçar meu filho.
Ficamos juntos por menos de 1 minuto e logo levam ele para os procedimentos, onde o papai acompanha tudo de perto.


Fiquei em êxtase!
Ao contrário da cesárea da Beatriz em que fiquei meio dopada e com sono, dessa vez estava ligadona, com vontade de conversar e sair dali andando.
Acho que o nível de ocitocina estava tão alto que me deixou nesse estado.

Não sei mais quanto tempo, mas acredito que não mais que meia hora fiquei na sala cirúrgica para os procedimentos finais.
Aí meu médico falou novamente que meu útero estava bem fino e caso eu tivesse chego na etapa de fazer força no PN o risco de rompimento seria grande. Ele até comentou com o Jonas que não seria indicado mais uma gravidez.

Acho que era um pouco depois das 21h30, chego na sala de recuperação e já sou recebida pelo meu marido e meu filho. Quanto amor!!!
Queria logo pegá-lo no colo, amamentar. Mais uns minutinhos e a enfermeira o coloca na posição pra mamar. Muita alegria invade o meu peito nessa hora, pois ele mama direitinho.

Como o hospital estava lotado não havia quarto disponível, portanto tive que passar a noite na sala de observação e o Jonas teve que voltar pra casa, pois lá não permitem acompanhantes.
As enfermeiras foram muito atenciosas e não tenho do que reclamar.
Passei a noite em claro, com uma energia enorme. Até tentei dormir mas não consegui.
E fora essa adrenalina toda estava meio preocupada pois o Lucas mamava e regurgitava, muitas vezes.
Aí percebi que os outros 3 bebês na sala também estavam regurgitando.
A enfermeira falou que como não fazem mais o procedimento de aspiração dos bebês então a secreção que fica causa isso neles, mas que em 2 ou 3 dias passaria.
Mesmo assim fiquei com os olhos 100% em cima do meu bebê e a qualquer sinal já chamava a enfermeira pra pegá-lo e colocá-lo em pé um pouquinho.

No outro dia às 10h da manhã me levaram para o quarto.
Tomei um banho (ai, que alívio!!!) e logo o Jonas veio.
Ficamos ali, os 3, se curtindo o dia todo.


E assim começa mais um capítulo da história da nossa família!