18 maio 2015

Meio desmame

Depois de algumas semanas bem tumultuadas no quesito "saúde dos filhos" eu volto pra falar da amamentação, ou melhor, do quase desmame.
Ou seria "meio desmame"?

Por que "meio desmame"?
Porque Lucas, exigente e seletivo que é, não quer mais saber do peito esquerdo.
Peito esse que sofreu tanto desde o princípio, que rachou, que sangrou, que foi mordido tantas e tantas vezes mas que seguiu firme e forte por um bom tempo e que agora está quase se aposentando.
Ainda ofereço o coitadinho, mas muitas vezes a descida do leite é tão lenta que Lucas não tem paciência e larga logo e faz um pequeno escândalo. Ou seja, peito agora só o direito.
E haja peito viu? Porque nessas épocas de doencinhas que vêm e que vão só o peito salva!
Eu tô só o pó!!! Acabadinha! Madrugadas que antes eram quase ininterruptas agora tem que amamentar 3 ou 4 vezes. Parece que tenho um recém nascido novamente.
Por conta disso consegui chegar no peso de antes da gravidez.
Isso é bom.
Mas cansa!
E me entristece.
Pois percebo que o Lucas vai desmamar por completo bem mais cedo que a Beatriz.
Ele aceitou chupeta fácil. Toma 1 mamadeira por dia. Quando mama nunca é mais que 5 minutos.
Então, não vai ser tão dependente.

Mas enquanto isso eu vou aproveitando os nossos momentinhos do jeito que dá, me despedindo aos pouquinhos da amamentação que tanto lutei pra conseguir.




04 maio 2015

Como é ser mãe de 2?

Bom...
ou melhor, maravilhoso! A melhor experiência da minha vida.
Mas não posso terminar a frase por aqui, porque assim como o amor multiplica, o trabalho também multiplica.
E o cansaço... ahhhh, o cansaço, esse danado que insiste em não me largar.
Vivo bocejando. Vivo me preocupando, especialmente quando estão doentes ao mesmo tempo, coisa que rolou por aqui na semana passada. Não é fácil. Muitas vezes é PUNK!
Graças a Deus tenho ajuda. Acho que sozinha com 2 eu teria pelo menos o triplo de fios brancos na cabeça e o dobro de rugas.
Só que isso tudo a gente esquece com o tempo e só ficam as lembranças boas. Pelo menos pra mim é assim.
Por exemplo, nem me lembro mais de detalhes da minha luta pra amamentar tanto um quanto outro. E olha que foi PUNK.
Mas as coisas boas, essas a gente faz um esforço enorme pra guardar lá dentro de uma gavetinha especial pra poder se lembrar pra sempre.

A 2ª gravidez já é mais light, apesar do medo imenso de não dar conta, de não amar os dois com a mesma intensidade. Já sabemos o que nos espera e por isso a ansiedade só começa a aparecer lá no finalzinho da gravidez.
Então o 2º filho nasce, num ambiente mais calmo, com pais mais seguros e confiantes.
O 2º filho vai no embalo. A gente não tem mais tanto medo, tantas neuras e frescuras. Ele não parece que vai se desmanchar em nossas mãos.
Ele quase que se cria sozinho.
Ele observa o primogênito e copia.
O primogênito ajuda a cuidar, faz questão de se sentir parte do negócio e se sente orgulhoso quando descobre sozinho que o pequeno fez cocô e corre pra avisar a mãe ou quando coloca a chupeta na boquinha do pequeno o fazendo parar de chorar.

O amor entre irmãos é lindo!
Emociona olhar pro lado e ver a Beatriz sentada do lado do Lucas, segurando a mãozinha dele, fazendo carinho no rostinho.
Ou então ouvir ela chegando perto dele e ele abrindo um sorrisão pra ela.
Mais ainda, ouvir ela dizendo "Eu te amo Luquinhas", sem ninguém pedir.
Derrete meu coração.
E são cenas assim que alegram meu dia e sei que alegram o dia de qualquer mãe de 2.
São cenas desse tipo que nos fazem seguir em frente, trabalhar, lutar por um futuro melhor pra eles.

Não há nada melhor na vida do que ter um filho. Muda tudo!
O que dizer de 2?

Experiência muito louca e linda!